A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, advertiu nesta segunda-feira (22) que as atuais restrições no país "não são suficientes diante da situação dramática" provocada pelo surto de infecções de covid-19, de acordo com fontes de seu partido.
Com a atual evolução e os recordes diários de casos, a situação "será pior do que tudo o que vimos até agora", advertiu a chefe de Governo durante um encontro de dirigentes de seu partido, a conservadora União Democrata Cristã (CDU), segundo uma fonte que acompanhou o encontro.
Na última quinta-feira (18), Merkel e os líderes regionais decidiram que as pessoas que não foram vacinadas contra a covid-19 serão proibidas de acessar locais públicos, enquanto o limite de hospitalizações exceder três pacientes com covid-19 para cada 100 mil habitantes. Essa situação já está ocorrendo em 12 dos 16 Estados que compõem o país.
De acordo com a regra, a apresentação de um teste negativo não será suficiente para acessar locais públicos se a pessoa não estiver vacinada. A medida já estava sendo aplicada na capital do país, Berlim, e agora será estendida para todo território.
Quando o nível de hospitalizações superar o valor de seis, vacinados e curados de covid deverão, além de apresentar o certificado, contar com um teste negativo para terem acesso a uma lista de estabelecimentos. Também não está descartado o fechamento do comércio, assim como de bares e restaurantes.