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Nova Zelândia prorroga confinamento na maior cidade do país devido a casos da variante Delta

Os 2 milhões de habitantes de Auckland precisam respeitar a ordem de permanecer em casa após a detecção de vários "casos misteriosos" que não foram vinculados a nenhum dos focos existentes

AFP

MARK MITCHELL / POOL / AFP
Governo impôs um confinamento nacional em 17 de agosto, mas manteve Auckland por mais tempo

Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia, permanecerá em estrito confinamento por pelo menos uma semana adicional por causa da circulação da variante Delta da covid-19, anunciou nesta segunda-feira (13) a primeira-ministra Jacinda Ardern. 

Ardern afirmou que os 2 milhões de habitantes da cidade precisam respeitar a ordem de permanecer em casa após a detecção de vários "casos misteriosos" que não foram vinculados a nenhum dos focos existentes.

— Estes casos misteriosos ainda continuam aparecendo, e o fato de que os encontramos por meio de controles e testes na comunidade, e não por rastreamento de casos de contato, é o que nos preocupa — completou.

A Nova Zelândia impôs um confinamento nacional em 17 de agosto, quando descobriu o primeiro caso da contagiosa variante Delta da covid-19. 

A medida foi suspensa fora de Auckland na semana passada porque aparentemente todos os novos casos foram detectados nesta cidade.

Ardern rejeitou flexibilizar o confinamento total de Auckland antes de 21 de setembro, mas disse que a cidade poderia passar a um nível de alerta menor dentro do sistema de quatro que o país tem como resposta ao vírus.

Com 33 casos locais registrados na cidade nesta segunda-feira, Ardern afirmou que ainda é muito cedo para flexibilizar as restrições. 

A Nova Zelândia executa uma estratégia de tolerância zero com a covid-19, que permitiu controlar efetivamente a pandemia, com um resultado de apenas 27 mortes em uma população de 5 milhões de pessoas. 


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