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A força-tarefa da Casa Branca contra a covid-19 destacou um aumento nos casos na última semana, na comparação com a anterior. As autoridades ressaltaram, durante entrevista coletiva virtual nesta sexta-feira (16), que os casos, sobretudo os graves, concentram-se entre os não vacinados, por isso voltaram a insistir na importância de que a população local se vacine o mais rápido possível.
Diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Wolensky afirmou que houve alta de 70% na média móvel dos últimos sete dias, para cerca de 33 mil casos na semana mais recente. Entre as mortes, o crescimento na mesma comparação foi de 26%, para uma média de 211 ao dia. Ela disse que a covid-19 está se tornando "uma pandemia dos não vacinados" no país, sobretudo em se tratando de casos graves, que exigem hospitalização.
Também presente na coletiva, o epidemiologista Anthony Fauci apontou o "salto extraordinário" na variante Delta, mais contagiosa, pelo mundo. Ele disse que a Delta também passa a predominar em regiões dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, citou o exemplo de países com altas taxas de vacinação, como Israel e Reino Unido, que enfrentam a variante Delta, mas ainda assim continuam a registrar queda no número de casos graves da doença.
— As vacinas continuam a fornecer forte proteção contra a variante Delta — enfatizou.
Coordenador da força-tarefa da Casa Branca, Jeff Zients disse que os EUA devem continuar a enfrentar uma alta nos casos da covid-19 nas próximas semanas. Ao mesmo tempo, a alta nas hospitalizações deve ser menor, graças às vacinas, previu ele.
— Praticamente todas as hospitalizações e mortes recentes são de não vacinados — afirmou.
Zients ainda comentou sobre a eventual necessidade de uma dose de reforço. Segundo ele, no momento as pessoas totalmente vacinadas não precisam disso, mas as autoridades avaliarão se e quando isso pode ser necessário, e em quais grupos específicos. Caso necessário, os EUA darão a dose extra a todos os que necessitarem, garantiu ele.