Estudantes ingleses voltaram às aulas nesta segunda-feira (8), como parte do levantamento gradual das restrições impostas em janeiro para combater a pandemia de covid-19 no Reino Unido.
Esse confinamento, o terceiro, foi mais difícil do que o anterior e tinha como objetivo interromper a propagação de uma variante do coronavírus mais contagiosa, detectada na região de Kent. Desde então, os estudantes tiveram que acompanhar as aulas de casa, embora os filhos dos trabalhadores considerados "essenciais" pudessem frequentar a escola.
Diante da queda de contágios e das internações nos hospitais, o primeiro-ministro Boris Johnson autorizou no final de fevereiro a reabertura das escolas. Os primeiros a voltarem às aulas foram as crianças de entre 5 e 11 anos. Depois, foi a vez dos estudantes de Ensino Fundamental e Médio. Os alunos de Ensino Médio são aconselhados a usar máscaras. Além disso, terão que fazer um teste de covid-19 duas vezes por semana.
Com mais de 124 mil mortes, o Reino Unido é o país europeu mais afetado pela pandemia e seu governo se mostrou prudente na hora de levantar as restrições, com medo de que a epidemia aumente de novo.
"A reabertura das escolas foi nossa prioridade e a primeira etapa de nosso plano para voltar à normalidade", tuitou Boris Johnson nesta segunda-feira.
Graças a uma ampla campanha de vacinação contra a covid-19, com a qual 22 milhões de pessoas já receberam pelo menos uma primeira dose do imunizante, o governo suavizou as restrições relacionadas à vida social e permitiu reuniões de duas pessoas em áreas externas. No final do mês, se a situação não mudar, a quantidade de pessoas reunidas autorizadas aumentará para seis.
As lojas consideradas não essenciais e os terraços de bares e restaurantes reabrirão em 12 de abril, de acordo com o programa do governo, que espera levantar todas as medidas em 12 de junho.