O TikTok apresentou na terça-feira (10) uma demanda de última hora para deter os decretos assinados pelo presidente Donald Trump que proíbem o aplicativo do grupo chinês ByteDance nos Estados Unidos a partir de quinta-feira (12).
"Constantemente estamos enfrentando novas solicitações e não vemos nenhuma possibilidade de que nossas soluções propostas sejam aceitas, então solicitamos uma prorrogação de 30 dias como permite o decreto de 14 de agosto", explicou a empresa.
Trump assinou dois decretos contra a rede social. Um deles, de 14 de agosto, obriga a ByteDance a vender as atividades americanas do TikTok em 90 dias por questões de "segurança nacional". O presidente acusa há meses, sem apresentar provas, a popular plataforma de compartilhamento de vídeos de fornecer dados de usuários norte-americanos ao governo de Pequim.
Depois de negociar com várias empresas, ByteDance e TikTok apresentaram a proposta de criar uma nova empresa na qual o grupo de TI Oracle seria o parceiro tecnológico e o gigante do varejo Walmart o sócio comercial. Os diretores do aplicativo ainda aguardam a resposta da administração americana.
A empresa reclama que a agência encarregada de velar para que os investimentos estrangeiros não representem risco à segurança nacional não concedeu uma prorrogação. Foi uma investigação da agência provocou a assinatura do decreto de 14 de agosto.