Havana, o último reduto do coronavírus em Cuba, retomará suas atividades a partir desta sexta-feira (3), embora sem turistas estrangeiros, juntando-se ao restante do território que já iniciou uma gradual flexibilização das medidas de combate à covid-19, após mais de 100 dias de confinamento.
Conforme detalhado pelo primeiro-ministro Manuel Marrero na quarta-feira (1º), após avaliar a situação, o governo autorizou "o início em Havana da primeira etapa, em sua primeira fase da recuperação".
A primeira fase envolve a reativação gradual do transporte público e algumas atividades comerciais e de serviços, além do deslocamento de cidadãos que cumprem medidas de distância física. Somente o turismo local é permitido.
Na quarta-feira, a ilha de 11,2 milhões de habitantes registrou um total de 2,3 mil casos, com 2,2 mil recuperados e 86 mortes, de modo que o coronavírus é considerado sob controle.
Grande parte do território cubano não apresenta casos de covid-19 há várias semanas, depois que as fronteiras foram fechadas em 24 de março e os pacientes e seus contatos foram isolados nos últimos 15 dias para evitar mais contágio.