O governo argentino decidiu nesta quinta-feira (12) suspender voos internacionais das áreas mais afetadas pelo novo coronavírus por 30 dias, quando as três primeiras infecções locais foram registradas no país e totalizaram 31 casos positivos, um deles já falecido. Na quarta (11), os Estados Unidos também anunciaram a proibição de viagens de estrangeiros procedentes da Europa para o país.
Também foi declarada emergência sanitária por um ano, mas as aulas não foram suspensas em todo o país, de acordo com um decreto do governo Alberto Fernández divulgado pela imprensa local.
Uma disposição da migração publicada nesta quinta no Diário Oficial suspende temporariamente os pedidos de admissão como residentes temporários de estrangeiros que estão fora do país e vêm de China, Coreia do Sul, Irã, Japão, Estados Unidos, Grã Bretanha, União Europeia e os que integram o espaço Schengen. A medida inclui investidores, migrantes, rentistas e pensionistas, atletas, cientistas, artistas, religiosos, acadêmicos e estudantes.
Hoje foram registrados mais 10 casos do novo coronavírus na Argentina, dos quais sete correspondem a pessoas com histórico de viagens à área de risco, enquanto "três dos casos confirmados são contatos próximos de casos confirmados", indicou o relatório diário do Ministério da Saúde.
No total, os casos confirmados até esta quinta-feira chegam a 31, incluindo o caso de um paciente que morreu.
As províncias do norte de Jujuy e Misiones decidiram suspender as aulas em seus respectivos distritos.
No Chaco (nordeste), onde foram registrados casos de contágio local, quatro localidades a cerca de 400 km da fronteira com o Paraguai foram isoladas a partir de quarta-feira (11) e por 72 horas como medida preventiva até obterem o resultado de 18 amostras estudadas.