O presidente Jair Bolsonaro informou, nesta terça-feira (10), que disponibilizou dois helicópteros ao governo chileno para apoiar nas operações de busca do avião desaparecido da Força Aérea Chilena. Pelo Twitter, o presidente afirmou que o Navio Polar Almirante Maximiano, da Marinha, já foi enviado para a região do incidente.
O Hércules C-130, com destino à base aérea Presidente Eduardo Frei Montalva, na Antártica, perdeu contato com o sistema de radares na segunda-feira (9) quando sobrevoava o mar de Drake. A aeronave fazia o deslocamento com 38 pessoas a bordo.
Mais cedo, na entrada do Palácio do Alvorada, onde parou para cumprimentar um grupo de eleitores, Bolsonaro já havia confirmado o contato com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, para oferecer ajuda e que teria oferecido um avião de busca recém-adquirido.
— Sabemos das dificuldades. Aquela região, quando acontece um acidente, em poucos minutos, quem cai na água não sobrevive — disse Bolsonaro.
Na ocasião, o presidente brasileiro afirmou que o desaparecimento "choca" e que torce para que nada tenha acontecido aos tripulantes da aeronave militar.
— Estamos torcendo para que isso não tenha acontecido. Mas choca a todos nós esses 38, a maioria militares, que desapareceram indo para a Antártica — disse.
O avião chileno foi declarado como danificado após sete horas do incidente, segundo a Força Aérea Chilena (FACH), que indicou que o C-130 tinha combustível para permanecer no ar até 0h40min desta terça. Uma das possibilidades é que ele tenha pousado no mar. O C-130 tem sistema ELT que indica sua posição por satélite, mas durante a madrugada o dispositivo não permitiu localizar a aeronave.
Os profissionais prestariam apoio logístico às instalações chilenas na Antártica. Estavam previstas manutenções no oleoduto de abastecimento da base e a realização de tratamentos anticorrosivos.