A chefe do Poder Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, pediu que os manifestantes que permanecem dentro de uma universidade saiam de forma pacífica e encerrem os protestos.
Lam disse nesta terça-feira (19) que ainda há cerca de 100 manifestantes dentro da Universidade Politécnica de Hong Kong. Um tenso embate continua com a polícia desde o final de semana. De acordo com a chefe do Poder Executivo, 600 manifestantes já saíram do campus, e 400 foram presos.
Ela disse ainda que "eles precisam parar com a violência, entregar suas armas e sair pacificamente, obedecendo as instruções da polícia".
A situação resultou em algumas das mais dramáticas cenas no território desde que os protestos tiveram início há mais de cinco meses. As manifestações foram desencadeadas por um controverso projeto de lei de extradição que já foi arquivado. Entretanto, os protestos de transformaram em um movimento mais amplo pró-democracia.
A escalada da violência ameaça o andamento das eleições distritais programadas para domingo (24). Lam disse que quer que a votação ocorra. Entretanto, deu a entender que há possibilidade de que seja adiada caso a população não posso votar com segurança.
