Os detalhes do incêndio que provocou 14 mortes em um submersível (uma espécie de submarino, mas acoplado a um outro navio) de pesquisas da Marinha russa, na segunda-feira (1º), não serão divulgados ao público por sigilo de Estado. A informação foi anunciada nesta quarta-feira (3) pelo porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, que considera a decisão "perfeitamente normal".
— O Estado-Maior das Forças Armadas russas dispõe de uma informação completa sobre a tragédia — disse Peskov.
Quatorze marinheiros, entre eles sete capitães de primeiro escalão — o grau mais elevado dos oficiais de navegação — morreram intoxicados pela fumaça do incêndio. O submersível tinha base na cidade de Severomorsk, na região de Murmansk, que fica no norte da Rússia, próxima da fronteira com Finlândia e Suécia.
De acordo com a imprensa do país, o incêndio pode ter acontecido com o modelo "AS-12", conhecido como "Locharik", concebido para pesquisas e operações especiais a grande profundidade. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou que este é um submarino "inusual".