Algumas das companhias aéreas mais importantes do mundo, incluindo British Airways, Qantas, Lufthansa e Singapore Airlines, suspenderam seus voos sobre o Estreito de Ormuz, em meio a crescentes tensões entre o Irã e os Estados Unidos pela derrubada de um drone americano.
Washington foi a primeira a proibir voos comerciais de seu país a entrarem no espaço aéreo controlado por Teerã no Golfo Pérsico e no Golfo de Omã "até novo aviso", após o incidente com seu drone. Essas restrições se devem ao aumento das "atividades militares e às crescentes tensões políticas na região, que apresentam risco para as operações de aviação civil americana e possibilidades de erros de cálculo, ou de identificação", afirmou a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês).
"O incidente com o drone é uma razão para não voar sobre o Estreito de Ormuz neste momento. É uma medida de precaução", disse a KLM em um comunicado, no qual afirma que a segurança é a "prioridade absoluta" da empresa.
Na quinta-feira, o Irã abateu um drone americano que, de acordo com Teerã, estava em seu espaço aéreo. Essa informação foi desmentida pelos Estados Unidos, que negam terem entrado no espaço aéreo da República Islâmica. Esse foi o principal motivo para o presidente Donald Trump aprovar a execução de ataques militares contra o Irã _ decisão da qual voltou atrás 10 minutos antes do horário programado, segundo ele.