A União Europeia (UE) pediu, nesta quinta-feira (9), a "libertação imediata" do braço direito do opositor venezuelano Juan Guaidó, Edgar Zambrano, detido pelo serviço de inteligência do governo do presidente Nicolás Maduro. O político é vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela.
"A detenção do vice-presidente da Assembleia Nacional, Edgar Zambrano, pela polícia secreta venezuelana constitui outra flagrante violação da Constituição do país", denunciou a porta-voz de Relações Exteriores da UE, Maja Kocijancic, em um comunicado.
A União Europeia pediu "respeito" aos direitos civis e à imunidade parlamentar de todos os membros da Assembleia Nacional, incluindo seu presidente Juan Guaidó, e fez uma advertência ao presidente Maduro:
"A UE seguirá reagindo, por meio de diferentes instrumentos políticos, contra a continuidade da erosão das instituições democráticas, do Estado de direito e dos direitos humanos".
O governo dos Estados Unidos já havia condenado o que chamou de "detenção arbitrária" e alertou para "consequências" se Zambrano não for libertado imediatamente. O político é acusado de "traição à pátria".