Desde terça-feira (30), dia em que se intensificou a crise política na Venezuela, duas pessoas morreram e dezenas ficaram feridas durante os protestos contra o presidente Nicolás Maduro. O país vive recente escalada de violência após o presidente autoproclamado Juan Guaidó declarar ter apoio de militares e convocar o povo às ruas na tentativa de derrubar o governo chavista.
Segundo a organização não governamental Observatório Venezuelano de Conflito Social, os protestos de quarta-feira (1º) levaram à morte de Jurubith Rausseo, 27 anos. Ela foi atingida na cabeça por uma bala durante uma manifestação na praça Altamira, principal ponto de concentração da oposição e palco de confrontos com forças de segurança desde terça. Jurubith chegou a ser levada para a clínica El Ávila, mas morreu na sala de operações.
— Comprometo-me a fazer com que a morte de Jurubith Rausseo, de apenas 27 anos, numa sala de cirurgia, pese a quem decidiu disparar contra um povo que decidiu ser livre — disse Guaidó.
A primeira vítima fatal do levante militar, segundo o portal G1, foi um jovem de 24 anos. Samuel Enrique Méndez morreu durante os protestos de terça no Estado de Aragua, no centro do país.
O deputado da oposição José Gregorio Hernández, natural do Estado, postou em uma rede social vídeo que mostra um grupo de jovens andando por uma rua carregando o corpo do jovem cantando o hino nacional do país.