O líder opositor Juan Guaidó disse que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não tem o apoio e o respeito das Forças Armadas de seu país, mas que todos sabiam que não seria fácil derrubá-lo.
— Hoje é um dia histórico para a Venezuela, o início da última fase da Operação Liberdade — afirmou ele em um vídeo divulgado na noite desta terça-feira (30) pelas redes sociais.
Foi a primeira manifestação do opositor venezuelano desde o início da tarde, quando se intensificaram os confrontos entre manifestantes que o apoiam e as forças leais a Maduro. As imagens não identificam onde Guaidó está.
Ele defendeu a tática adotada pela oposição nesta terça e disse que "pressão e protestos geram resultados".
Chamando o regime de "farsa", ele também disse que as manifestações devem seguir. No texto que acompanha o vídeo, há uma referência a um novo protesto nesta quarta, 1º de maio.
Leopoldo López, líder opositor que estava detido desde 2017 e aparece ao lado de Guaidó no início do levante militar do início desta terça-feira (30), se refugiou na embaixada da Espanha, de acordo com o ministro das Relações Exteriores do Chile, Roberto Ampuero.