Uma série de bombardeios israelenses na Síria deixaram pelo menos 11 combatentes mortos na madrugada desta segunda-feira (21), informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Segundo a ONG, baseada no Reino Unido, os ataques atingiram alvos em Damasco e na província de Al-Sueida, no sul do país. Israel anunciou, por sua vez, que bombardeou posições iranianas e do governo na Síria.
Esses são os bombardeios israelenses mais letais desde maio de 2018, declarou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
— Os bombardeios israelenses que atingiram posições militares perto de Damasco e no sul mataram 11 combatentes pró-governo, incluindo dois sírios — disse Abdel Rahman.
Além de posições do governo, segundo Rahman, os alvos incluiriam forças iranianas e do movimento libanês Hezbollah, nos setores de Kesswa e Jamraya, perto da capital, assim como nas imediações do aeroporto internacional de Damasco. Um aeroporto militar na província de Al-Sueida foi atingido pelo ataque, assim como os depósitos do Irã e do movimento Hezbollah, acrescentou.
Em maio do ano passado, Israel lançou dezenas de ataques aéreos mortais contra alvos apresentados como iranianos na Síria. Na época, alegou que respondia ao lançamento de foguetes "iranianos" procedentes do território sírio. Na ocasião, morreram pelo menos 27 combatentes, de acordo com o OSDH, seis soldados sírios e 21 estrangeiros, incluindo 11 iranianos.