Dados de até 500 milhões de clientes dos hotéis Marriot podem ter sido comprometidos por causa da ação de hackers. De acordo com a rede hoteleira, o banco de dados de reservas Starwood, que armazena também informações de hóspedes de outros estabelecimentos da rede, como Sheraton, W Hotels, St. Regis e Westin, começou a ser invadido em 2014, antes de a Marriott comprar a base de dados. A Procuradoria Geral do estado de Nova York, nos Estados Unidos, abriu uma investigação para averiguar o caso. As informações são do portal G1.
A falha foi descoberta em uma investigação de um "incidente de segurança" no banco de dados. Durante essa apuração, a Marriott descobriu "que havia acesso não autorizado à rede da Starwood desde 2014", informou em um comunicado.
Ainda segundo a investigação, milhares de pessoas podem ter tido acessadas informações como nome, números de telefone, endereço de e-mail, número de passaporte, data de nascimento e informações de chegada e partida.
Além disso, em alguns casos, dados como números e datas de vencimento de cartões de crédito também podem ter vazado. Segundo a rede, não é possível confirmar se os hackers conseguiram decifrar os números do cartão de crédito.
"Nós ficamos muito aquém do que nossos clientes merecem", disse Arne Sorenson, presidente do grupo Marriott, em um comunicado.
A Marriott informou que começará a enviar e-mails aos hóspedes afetados e que criou um site informativo sobre a situação.