Um dos 15 sauditas suspeitos da execução do jornalista Jamal Khashoggi, em Istambul, morreu em um acidente de carro em Riad, na Arábia Saudita. Os detalhes da morte no trânsito do tenente da Força Aérea Meshal Saad Al-Bostani ainda são desconhecidos. O jornal turco Yeni Safak trata o caso como queima de arquivo.
O presidente americano Donald Trump admitiu na quinta-feira (18) que Khashoggi "parece que está morto", 17 dias depois do anúncio de sua morte. Ele alertou para as consequências "muito severas" se a Arábia Saudita for considerada responsável.
Khashoggi foi visto pela última vez entrando no consulado da Arábia Saudita em Istambul, no dia 2 de outubro, e desde então está desaparecido. Segundo funcionários turcos, o jornalista crítico do poderoso príncipe herdeiro saudita, Mohamed bin Salman, foi assassinado no consulado por agentes de Riad.
Jamal Khashoggi, 60 anos, escrevia para o jornal americano The Washington Post como colaborador. Nos últimos anos, começou a ganhar projeção internacional ao participar de debates acadêmicos e televisivos sobre as mudanças que estavam ocorrendo em seu país, a Arábia Saudita.