Em meio às dificuldades econômicas, o presidente da Argentina Mauricio Macri decidiu excluir 10 ministérios. Entre as pastas que deixarão de existir, estão as da Saúde, da Cultura e do Trabalho. As informações são do jornal Clarín.
O novo organograma foi definido durante um longo dia de reuniões no Palácio de Olivos, perto de Buenos Aires, com os mais influentes membros do governo. Fontes do governo confirmaram ao jornal que os ministérios da Ciência e Tecnologia, Cultura, Energia, Agroindústria, Saúde, Turismo, Meio Ambiente, Trabalho e Modernização vão se tornar secretariados de outras pastas.
O ministério de Ciência e Tecnologia será mesclado com a pasta de Educação, o mesmo deve acontecer com o da cultura. A saúde será absorvida pela pasta de desenvolvimento social. O ministério de Energia será mesclado com o de Transporte.
As demais fusões de ministérios vão excluir as pastas de Meio Ambiente (entra em Modernização), Trabalho (entrará com Produção), agroindústria (vai para o Tesouro Nacional) e Turismo (será controlado pelo ministério da Produção).
A Argentina passa por uma série de dificuldades na economia. Em 2018, o peso perdeu 50% do valor em relação ao dólar. O Fundo Monetário Internacional (FMI) fechou um acordo de US$ 50 bilhões com o país em junho, mas exigiu uma série de reformas em contrapartida. O pacto prevê que a Argentina alcance superávit primário até 2020.