O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou nesta sexta-feira (15) a investigação do FBI sobre o possível conluio entre a Rússia e sua equipe de campanha e recusou-se a excluir um possível perdão a Michael Flynn, acusado de ter mentido às autoridades sobre o caso russo.
Trump afirmou que é cedo para plantear um eventual perdão ao seu ex-conselheiro de segurança nacional, o que daria origem a uma tempestade política.
Por enquanto, as evidências apresentadas pelo FBI sobre o envolvimento da Rússia nas eleições de 2016 envolvem pelo menos quatro membros da equipe de campanha republicana.
"Ainda não quero falar sobre perdão a Michael Flynn", disse Trump antes de sair da Casa Branca para uma cerimônia de formatura na Academia FBI em Quantico, Virgínia.
"Posso dizer o seguinte: quando vemos o que aconteceu com o FBI e com o Departamento de Justiça, as pessoas estão muito, muito bravas", disse ele.
As agências de inteligência americana concluíram que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que seu pessoal de inteligência e seus serviços cibernéticos interferissem nas eleições a favor de Trump.
Nesta sexta-feira, Trump voltou a negar essa acusação. "Não houve conluio. Não falei com a Rússia. Não tenho nada a ver com a Rússia. Todo mundo sabe", afirmou o presidente.
* AFP