Um porta-voz da Marinha da Argentina afirmou, nesta segunda-feira (27), que o submarino ARA San Juan sofreu um curto-circuito em uma de suas baterias antes de desaparecer, em 15 de novembro. Segundo o jornal The Guardian, o curto-circuito teria ocorrido após a bateria ter entrado em contato com a água do mar, que teria invadido a embarcação a partir do snorkel (saída de ar).
O submarino possuía reserva de oxigênio para apenas sete dias quando perdeu contato no caminho para Mar del Plata, a 400 quilômetros de Buenos Aires. Em um local próximo ao desaparecimento, foi detectado um ruído que, segundo o porta-voz, Enrique Balbi, seria compatível ao som de uma eventual implosão do ARA San Juan — a grandes profundidades, a pressão exercida pelo oceano faria o casco da embarcação ceder.
A busca pelo submarino e dos 44 tripulantes que estavam a bordo continua, nesta segunda-feira, com o rastreamento realizado por uma coalizão internacional.
— Infelizmente, ainda não temos a localização ou detecção do submarino San Juan — informou Balbi.
No total, 14 navios, 12 aviões e 4 mil homens participam das operações de busca, que incluem contingentes de Brasil, Alemanha, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Noruega, Peru, Grã-Bretanha e Uruguai.