Humberto Trezzi
Ao toque do clarim muitos veteranos, hoje em trajes civis, marejaram os olhos. Eram eles o alvo das homenagens do Exército, na manhã de quarta-feira (1), aos militares do Sul que, nos últimos 13 anos, garantiram o fim da guerra civil no Haiti. Uma cerimônia que tem razões de sobra. Os gaúchos foram maioria no comando da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) e também entre as tropas que impuseram a paz naquela ilha caribenha, devastada por conflitos no início dos anos 2000. A missão terminou em agosto e os militares estão convictos: eles ajudaram um pouquinho o Haiti. Mas aquele país mudou a concepção de vida deles. Voltaram com adestramento de guerra, propósitos de paz e uma visão de mundo menos egoísta, como eles mesmo salientam.
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