Depois dos Estados Unidos, Israel anunciou, nesta quinta-feira (12), sua retirada da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Os dois países alegam que a entidade demonstra postura "anti-israelense".
A atuação da Unesco, conforme Israel, tornou-se um "teatro do absurdo". O primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, "deu a instrução ao Ministério das Relações Exteriores para preparar a retirada da organização, paralelamente aos Estados Unidos", aponta nota de seu gabinete.
"A Unesco se tornou o teatro do absurdo, onde se deforma a história, em vez de preservá-la", acrescenta o comunicado.
Sediada em Paris (França), a entidade possui cerca de 50 escritórios e vários institutos e centros em todo o mundo. Com 195 Estados-membros e oito membros associados, a Unesco tem missão ambiciosa: "construir a paz na mente dos homens através de educação, ciência, cultura e comunicação".