Futuro de Michelle
Se existe algum plano de futuro na política, é improvável que a primeira-dama que se despede da Casa Branca fale sobre ele agora. O que é certo é a presença de Michelle Obama em eventos sociais no círculos do poder de Washington. A família Obama escolheu como local de residência o pacato bairro de Kalorama, a poucos minutos do centro da Capital. Melissa Winter, assessora presidencial, afirmou recentemente que Michelle deve escrever um livro de memórias e, possivelmente, abrir um escritório de advocacia em Washington para representar entidades de direitos civis.
Lembrancinhas
No paraíso do merchandising, a posse de um novo presidente é motivo mais que suficiente para fazer dinheiro com memorabilia. Canecas, bonecos, camisetas, canetas e até cutelaria com nome de Donald Trump são vendidos em lojas de Washington.
Longas sabatinas
O primeiro escalão do novo governo de Donald Trump tem enfrentado uma maratona exaustiva no Congresso. Cada um deles tem que passar, obrigatoriamente, por sabatina de senadores. Com o poder nas mãos dos republicanos, que têm maioria das cadeiras, se imaginava que o rito seria uma mera formalidade. Mas as sessões têm demorado muito mais do que esperado. Uma das justificativas é que alguns nomes são novatos na política e por isso têm provocado mais discussões até mesmo nas esferas republicanas. É grande a possibilidade de o presidente Trump começar o governo sem boa parte dos secretários ter passado pelo Senado.
As caras do dólar
Uma das fachadas de prédios do governo mais imponentes e chamativas de Washington é a do Departamento do Tesouro Americano, um quarteirão abaixo da Casa Branca. Ali estão estendidos cinco banners gigantescos mostrando as notas de dólar e que personalidade cada uma delas homenageia, inclusive a nova cédula de US$ 20 com o rosto de Harriet Tubman. Ex-escrava, abolicionista durante da Guerra Civil americana, Harriet passou a estampar a nota há menos de um ano. Antes, a cédula era impressa em homenagem a Andrew Jackson, o sétimo presidente americano.