As operações submarinas de busca no oceano Índico do avião da Malaysia Airlines foram suspensas nesta terça-feira, anunciaram os governos da Austrália, Malásia e China. O voo MH370 desapareceu dos radares em 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo, pouco depois de decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim.
O desaparecimento é um dos maiores mistérios da história da aviação civil.
A aeronave "não pôde ser localizada" na zona de buscas, de 120 mil quilômetros quadrados, "apesar de todos os esforços realizados com ajuda da ciência disponível, de tecnologia de ponta e dos conselhos de profissionais extremamente competentes", disse o comunicado.
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A Malásia já havia anunciado o fim das operações há duas semanas. Até agora, não foi encontrado nenhum indício da presença da aeronave. No entanto, vinte pedaços descobertos no litoral do Oceano Índico, diante da costa da África do leste – perto da atual zona de buscas – foram identificados como provavelmente pertencentes ao Boeing 777 da Malaysia Airlines.
Em dezembro, as autoridades australianas haviam considerado que os destroços do avião provavelmente não estavam na zona de buscas. Os especialistas identificaram outra zona provável, de 25 mil quilômetros quadrados. Mas tanto a Austrália quanto a Malásia consideram que as possibilidades de encontrar a aeronave ali não eram suficientes para ampliar as operações.
A decisão de suspender as buscas "não foi tomada tranquilamente, nem sem tristeza", ressaltou o comunicado dos três países. "Não perdemos a esperança de que um dia sejam obtidas novas informações e de que em algum momento no futuro a aeronave seja localizada", acrescentou.