Nesta quinta-feira, um caminhão atropelou uma multidão na cidade de Nice, sul da França, durante uma festa com queima de fogos em comemoração ao Dia da Bastilha, celebrado no dia 14 de julho. Mais de 80 pessoas morreram, de acordo com o Ministério Público francês. A Prefeitura qualificou o ato como um atentado. Relembre outros ataques recentes que ocorreram no país:
Bataclan e Stade de France
Em 13 de novembro do ano passado, ataques simultâneos em três pontos de Paris deixaram mais de 130 mortos. Na casa de shows Bataclan, a cena era de uma "verdadeira carnificina", com 89 mortos. Dois terroristas foram mortos pela polícia. Eles invadiram o local e saíram atirando contra o público que assistia a um show. Quase simultaneamente, uma bomba explodiu no estacionamento do Stade de France, onde a França e a Alemanha disputavam uma partida de futebol. O presidente François Hollande estava lá. Também houve ataque no 10º Distrito, uma região de restaurantes, bastante movimentada em uma noite de sexta-feira. Corpos ficaram estirados nas calçadas e no interior dos prédios.
Charlie Hebdo
Em 7 de janeiro de 2015, os irmãos Said e Chérif Kouachi, armados de fuzis, invadiram a sede do jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris, e mataram 12 pessoas, incluindo uma parte da equipe do semanário e dois agentes da polícia nacional francesa. Os responsáveis foram mortos em confronto com a polícia. Dias após o atentado, cerca de 3 milhões de pessoas em toda a França, incluindo mais de 40 líderes mundiais, fizeram uma grande manifestação de unidade nacional para homenagear as vítimas. Utilizada primeiro nas redes sociais, a hashtag #Je-SuisCharlie (#EuSouCharlie) se espalhou rapidamente pela internet. No mesmo dia, outro francês muçulmano, Amedy Coulibaly, ligado aos terroristas do jornal, matou a tiros uma policial em Montrouge, na periferia de Paris, e, no dia seguinte, invadiu um supermercado kasher fazendo reféns – quatro morreram.