Eduardo Matos E
Cartórios existem para dar autenticidade e segurança a atos jurídicos. Têm fé pública: a palavra do poder público de que um documento é válido. Só que nem eles permanecem imunes à desconfiança. No Rio Grande do Sul, 27 tabelionatos e registros de imóveis (3,6% do total) estão sob investigação da Justiça Estadual. A maior parte por supostas irregularidades como desorganização dos livros e documentos, inobservância de prazos ou taxas cobradas acima do permitido. Mas em alguns casos há suspeita de crimes graves. Entre os quais, desvio de dinheiro dos clientes e sonegação de tributos, verificados pela reportagem do Grupo de Investigação da RBS (GDI).
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