O governo do Estado publicou, nesta segunda-feira (16), uma resolução na qual projeta para junho de 2025 a desativação dos abrigos para atingidos pelas enchentes de maio. A resolução é assinada pelo vice-governador, Gabriel Souza, responsável pelo tema dentro do governo.
Atualmente, há três abrigos estaduais – chamados de Centros Humanitários de Acolhimento. Esses serviços hospedam, nesta segunda-feira, 778 pessoas.
Conforme a definição do governo do Estado, até 30 junho de 2025, as instituições envolvidas devem destinar os abrigados para moradias próprias ou estadias oferecidas pelos municípios.
“Durante esse período, os órgãos e as instituições do comitê gestor (...) deverão assegurar a adoção de todas as providências para que os acolhidos sejam encaminhados para suas residências definitivas ofertadas pelo Governo Federal, ou a outras soluções oferecidas pelo município, como aluguel temporário e estadia solidária”, diz trecho da resolução.
A resolução também proíbe o ingresso de novos usuários nos três abrigos existentes devido ao encerramento gradual das atividades.
Os três abrigos estaduais são fruto de uma parceria entre o governo do Estado, a Organização Internacional para as Migrações (OIM), as prefeituras e o Sistema Fecomércio/Sesc/Senac.
Veja como estão as ocupações de abrigos estaduais
- Centros Humanitários de Acolhimento Esperança (Centro de Canoas) - 360 pessoas
- Centros Humanitários de Acolhimento Recomeço (próximo à Refap, Canoas) - 56 pessoas
- Centros Humanitários de Acolhimento Vida (Porto Alegre) - 362 pessoas