Os trabalhadores do transporte coletivo de Pelotas, no sul do Estado, decidiram, em assembleia no final da noite de quinta-feira (20), iniciar uma greve por tempo indeterminado. A principal reivindicação dos rodoviários é por reajuste salarial.
No mês passado, o Consórcio do Transporte Coletivo de Pelotas (CTCP) concedeu aumento de 4%, referentes à inflação do ano, mas os trabalhadores pedem 8%. A reportagem de GaúchaZH conversou com alguns motoristas e cobradores na manhã desta sexta-feira (21) em um piquete organizado na frente da empresa Santa Maria, no bairro Areal, e a criação de um plano de saúde também foi citada pelos trabalhadores.
— Aumentaram o valor da passagem, e o nosso aumento de salário foi mínimo. Assim não dá para aceitar. Além disso, não temos condições nenhuma de suporte médico, precisamos já de um plano de saúde — disse um motorista que não quis se identificar.
O impasse entre os trabalhadores e o consórcio começou ainda no mês passado quando, no dia 9, a tarifa do ônibus foi reajustada de R$ 3,35 para R$ 3,70.
De forma emergencial, a prefeitura, por meio da Secretaria de Transporte e Trânsito (STT), anunciou a autorização do serviço de lotação, em micro-ônibus e vans, enquanto durar a paralisação. O valor da passagem será de R$ 3.