Parte do trecho urbano da Rota do Sol, em Caxias do Sul, passa por restauração desde esta segunda-feira (8). O trabalho é resultado de um aditivo do Contrato de Restauração e Manutenção de Rodovias (Crema/Serra).
Serão recuperados sete quilômetros, entre o viaduto com a BR-116, onde o trabalho começou, e o entroncamento com a RS-122, próximo à Companhia de Desenvolvimento Urbano de Caxias do Sul (Codeca). As obras vão custar R$ 5 milhões com financiamento do Banco Mundial e contrapartida do Estado, que sairão do programa Proinvest, destinado à infraestrutura de transportes.
Conforme o diretor-geral do Daer, Rogério Uberti, as obras de restauro vão passar pelo trevo de acesso ao bairro Santa Fé, conhecido como trevo do posto São Luís. A reformulação do ponto, porém, não será realizada pela autarquia porque a prefeitura já assumiu a responsabilidade e está conduzindo os trâmites. Apesar disso, parte da rodovia que precisaria ser pavimentada pelo município será recuperada agora, evitando o investimento por parte da prefeitura.
A expectativa, segundo Uberti, é terminar a restauração dos sete quilômetros até o fim de fevereiro, enquanto o município espera começar a obra do novo entroncamento em março.
O Crema/Serra foi firmado para recuperar a Rota do Sol entre Caxias do Sul e Lageado Grande, entre outros pontos da região. Como o contrato prevê um período de manutenção após o fim das obras, o novo segmento incluso no contrato não precisou ser licitado. A obra é realizada pela empresa Traçado, responsável pela primeira etapa.
Obras entre Caxias do Sul e Garibaldi
O restante do trecho urbano não contemplado pelo aditivo, entre a Codeca e o viaduto torto, será recuperado dentro de outro contrato, que . Esse trabalho já está em andamento na RS-453 e na RS-122, entre Caxias do Sul e o entroncamento com a BR-470, em Garibaldi, com remendos nos pontos mais críticos. O contrato também prevê intervenções no acesso a Caxias pela RS-453, entre o viaduto torto e o viaduto Campo dos Bugres.
Todos esses pontos também devem ser contemplados pelo Crema Bento, em elaboração pelo Daer. A diferença entre os dois projetos é que o trabalho de conserva atua apenas pontualmente, enquanto o Crema praticamente reconstrói a rodovia.
- O maior volume diário médio de veículos (VDM) do Estado, fora a RS-118 (na Região Metropolitana de Porto Alegre), é na Serra. É ali que passa toda a carga. Vamos dar um "choque" nas rodovias do contorno de Caxias do Sul - afirma Uberti.