A ocupação do prédio da antiga Metalúrgica Abramo Eberle S/A (Maesa), em Caxias do Sul, começa com a instalação de um posto de monitoramento 24 horas da Guarda Municipal e com a transferência da Divisão de Patrimônio Histórico e Cultural (DIPAHC). A previsão é que o prédio receba as atividades entre o final de outubro e o início de novembro.
A decisão de levar a Guarda Municipal para o prédio tem o objetivo de garantir a segurança. Conforme a procuradora do município, Karin Comandulli Garcia, a empresa Voges, que locava o espaço, desocupou até agora cerca de 70% da área, e existe a preocupação com a preservação do local. Karin também explica que a utilização da Maesa pela DIPAHC é simbólica, já que se trata de um patrimônio histórico tombado. Além disso, a Divisão não tinha sede.
Com a medida, a prefeitura cumpre um termo de compromisso firmado com o Estado em dezembro de 2016 de iniciar a utilização do prédio em até um ano. Mas essa é apenas uma etapa. A próxima fase deve ser a conclusão dos apontamentos da comissão mista criada para trabalhar diferentes eixos envolvendo a ocupação. Depois, segundo Karin, será criado um termo de referência, que deve ser utilizado em um possível concurso público de arquitetura.
Até outubro, a prefeitura fará consertos, instalação elétrica e de fibra óptica no local. No mês passado, foram concluídos outros trabalhos necessários para a utilização da área, envolvendo também medidas para viabilizar a energia elétrica e linhas telefônicas.