Foram, no total, 15 mil textos produzidos ao longo de 45 anos pelo colunista Paulo Sant'Ana, que morreu nesta semana. Alguns deles sobre a morte, outros sobre Deus e os dilemas da vida. Houve os comentários sobre amenidades, as crônicas memorialísticas, além de inúmeras declarações de amor e amizade, a colegas, a mulheres e ao Grêmio. Em certos dias, ele se debruçou sobre o grande tema em debate naquele momento. Às vezes escrevia feliz, noutras, triste – quase sempre deixando transparecer seu estado de espírito, como quando revelou: "As minhas melhores colunas produzi quando estava eufórico".
ZH selecionou uma pequena porção entre as muitas que podem ser classificadas como "melhores", reunindo-as em um caderno especial. O caderno circula encartado na edição impressa deste fim de semana, que assinantes receberão em casa e outros leitores poderão comprar nas bancas, em supermercados e com jornaleiros.
Outra versão, estendida, já está disponível exclusivamente para assinantes no site do jornal. Ela conta com quase 30 crônicas e alguns extras – um texto sobre a trajetória daquele que foi, como poucos, um "cronista por excelência", e uma resposta emocionada de uma de suas musas. Aproveite: é Paulo Sant'Ana em sua essência.