CORREÇÃO: Até as 12h06min desta quarta-feira, este site informou que o delegado assassinado em Florianópolis, Adriano Antonio Soares, comandava a investigação sobre a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki. Em nota, a Polícia Federal esclareceu que o delegado foi responsável pela abertura do inquérito que apurava o caso. Atualmente, o inquérito encontra-se em Brasília. A reportagem já foi atualizada.
Um dos delegados da Polícia Federal (PF) assassinados em uma casa noturna de Florianópolis nesta quarta-feira foi o primeiro responsável pela investigação sobre a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki. Adriano Antônio Soares, de 47 anos, foi o responsável por abrir o inquérito do caso, um acidente aéreo ocorrido em Angra dos Reis, cidade onde Soares atuava, em janeiro deste ano.
Em nota, a Polícia Federal afirma que Soares não comandava mais a investigação, que, agora, está sendo conduzida pela delegacia de Brasília. Na capital federal, há delegacias especializadas, e uma delas atende casos desse tipo.
Soares estava acompanhado do delegado Elias Escobar, de 60 anos, que também atuava no Rio de Janeiro. Os dois estavam na capital catarinense para um curso na sede da PF. Eles teriam se envolvido em uma discussão na casa noturna, que fica na parte Continental de Florianópolis, no bairro Estreito. O suspeito do crime é um comerciante da região, que está internado sob custódia no Hospital Florianópolis.
Veja quem eram os delegados:
Adriano Antônio Soares, 47 anos
Atuava como chefe da Polícia Federal de Angra dos Reis desde 2009. Em janeiro deste ano, abriu a investigação sobre o acidente aéreo que matou o ministro Teori Zavascki e mais quatro pessoas em Paraty (RJ). Na época, ele decretou o sigilo da investigação. Soares era delegado da PF desde 1999.
Elias Escobar, 60 anos
Elias Escobar era chefe da Polícia Federal em Niterói até março deste ano. Antes disso, ele atuou em Volta Redonda, onde comandou diferentes operações. Em 2014, oito policiais civis acusados de envolvimento com tráfico de drogas e extorsão no sul fluminense, em Minas Gerais e em São Paulo foram alvo de investigação comandada por Escobar. No ano de 2013, quando assumiu a chefia em Volta Redonda, o delegado prometeu que iria combater as milícias na região.
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