Porto Alegre ainda não conseguiu frear a perda de empregos com carteira assinada. Nos primeiros três meses de 2017, fechou 3.472 postos de trabalho. Nenhum dos principais setores da economia reagiu.
Indústria, construção civil, comércio e serviços estão demitindo mais do que contratando. Em 2016, Porto Alegre perdeu outros 16 mil empregos formais. No Rio Grande do Sul, o mercado de trabalho apresenta reação. O saldo geral no Estado é de 24 mil novas vagas entre janeiro e março.
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A presidente da Federasul, Simone Leite, avalia que a economia da Capital depende muito do setor de comércio e serviços, que deve ser o último a sair da crise.
– Puxado pelo agronegócio, o comércio no interior do Estado já está voltando a crescer e ampliar os postos de trabalho. Na Região Metropolitana, ainda de forma incipiente, nós não conseguimos perceber essa ampliação porque a expectativa ainda é muito baixa com relação a retomada da economia. Além disso, a crise na segurança pública tem impactado muito na Região Metropolitana no que diz respeito ao incremento nos serviços – explicou a presidente da Federasul.
De acordo com dados do Ministério do Trabalho, Santa Cruz do Sul lidera a abertura de empregos no Estado, seguida por Vacaria, Venâncio Aires, Caxias do Sul e Passo Fundo.