Centenas de manifestantes realizaram ato no entorno da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) na abertura do ano legislativo da Casa. Integrantes de movimentos sindicais de servidores estaduais estão enfrentando a tropa de choque da Polícia Militar que cerca o prédio do parlamento do RJ. O cheiro forte de Gás lacrimogêneo atirado pela Polícia Militar contra os manifestantes é sentido a mais de 500 metros de distância.
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Os policiais investem contra os manifestantes que estão concentrados na Rua Primeiro de Março, onde fica localizado o prédio da Assembleia. Os participantes do ato revidam com pedras e rojões.
A PM usa também balas de borracha para dispersar a manifestação. Com o enfrentamento, o comércio das Ruas Primeiro de Março e São José, Avenidas Almirante Barroso e Presidente Antonio Carlos fecharam as portas, por medida de segurança.
Um ônibus que depredado na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua da Assembleia explodiu no período da tarde desta quarta-feira. Os manifestantes mascarados atearam fogo ao banco do motorista.
Um homem que trabalha em prédio vizinho tentou usar um extintor para apagar as chamas, mas não conseguiu.As labaredas se espalharam para o resto do ônibus, que explodiu. Bombeiros estão no local para apagar as chamas.
Muita gente que retornava do almoço das empresas e escritórios na região central do Rio procurou se abrigar nas marquises dos prédios. Com a manifestação, o tráfego de veículos foi interrompido na Rua Primeiro de Março, Presidente Antonio Carlos e Avenida Graça Aranha. O Terminal rodoviário Menezes Côrtes, na Rua São José, está parado, porque os motoristas não conseguem sair com os ônibus do terminal.
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) foi obrigado a suspender as atividades, devido às manifestações e o corre-corre de pedestres na Avenida Rio Branco e ruas transversais. Cerca de 500 homens da Polícia Militar com apoio da Força Nacional de Segurança garantem a segurança dos parlamentares e do prédio da Alerj, que está cercado com grades de proteção para evitar o avanço dos manifestantes.
*Agência Brasil e Estadão Conteúdo