Uma reunião entre o Ministério do Trabalho, a Codeca e o Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza e Conservação de Caxias do Sul (Sindilimp) vai discutir uma possível revisão da medida que determinou a interdição de parte das atividades da empresa na última quinta-feira. O encontro estava marcado para as 11h.
A determinação do MTE impede o transporte de coletores em cima do estribo ou com lotação acima do permitido na cabine. Após a medida, a coleta do lixo atrasou em bairros que possuem coleta manual. Na manhã desta terça, a Gaúcha Serra recebeu relatos de problemas nos bairros Cidade Nova, Maryland, Marechal Floriano e Cruzeiro.
Segundo o presidente da Codeca, Paulo Balardin, todos os bairros sem coleta mecanizada têm atrasos. De acordo com ele, para cumprir a determinação, os caminhões estão transportando o motorista e dois coletores. O terceiro coletor é levado de van. Essa logística, na avaliação de Balardin, atrasa o processo, já que alguns roteiros têm 22 quilômetros de percurso.
Atualmente, 55% do lixo orgânico da cidade é coletado manualmente. Em cada roteiro, apenas 60% dos descartes estão sendo recolhidos e o problema pode piorar, segundo o presidente da Codeca. De acordo com o gerente regional do Ministério do Trabalho, Vanius Corte, a interdição pode ser parcialmente suspensa caso a Codeca apresente pelo menos medidas paliativas que evitem risco aos coletores.
Gaúcha
MTE e Codeca, de Caxias, se reúnem para discutir interdição parcial da empresa
Após determinação e restrições, coleta de lixo atrasou em vários bairros da cidade
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