A manhã desta segunda-feira foi de movimento intenso e longas filas nas agências bancárias de Santa Maria. Além de o dia 5 de setembro marcar a entrada do salário de muitos, a data antecede a greve dos bancos, aprovada em assembleia do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região na última quinta-feira.
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A paralisação começa nesta terça, mas ainda não há uma definição de como será a dinâmica da greve.
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– Nem a gente sabe como será. Somente amanhã (terça-feira) mesmo, a partir das 11h é que vamos saber. Aos poucos, o pessoal vai aderindo – declara Claudia Marin, secretária do sindicado.
Uma assembleia está marcada para as 19h desta segunda-feira e deve definir algumas diretrizes da greve. A expectativa, como de costume, é de que os bancos públicos sejam os mais afetados inicialmente.
Os motivos
A categoria reivindica reajuste de 14,78%, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, fim da terceirização, defesa das empresas públicas e contra a perda de direitos.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs, na segunda-feira, reajuste de 6,5% no salário, na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil.
