O canoísta de Santa Maria Gilvan Ribeiro encerrou sua participação na Olimpíada do Rio de Janeiro no sábado. Junto com Celso Oliveira, Vagner Souta e Roberto Maehler, ele disputou a final B do K4 1.000 metros, que não valia medalha, mas definiu a classificação geral.
O quarteto brasileiro ficou na quinta posição na final B, e em 13º lugar no geral entre 14 equipes, com o tempo de 3min13s337. Os brasileiros conseguiram a vaga para a modalidade apenas 45 dias antes do início dos jogos, após a exclusão do barco da Bielorrússia da Olimpíada por doping.
– O K4 desceu a raia de uma forma mais do que honrosa, dentro daquela perspectiva que já sabíamos, já que não conseguimos a vaga no pré-olímpico e tivemos que fazer um treinamento intensivo. Viemos para a Olimpíada sabendo que estávamos longe de estar no melhor nível. Ontem, na prova, passamos os 500 metros na liderança, com barcos como a Rússia, a Hungria, a Itália e a própria Argentina, que são fortes. A Hungria era a atual vice-campeã olímpica. Mas são dois feitos históricos: ter sido o primeiro quarteto a participar de uma olimpíada e ter conseguido fazer uma boa prova, com raça, mesmo sem a preparação ideal – analisa.
Na disputa por medalhas, na final A, o quarteto alemão ficou com o ouro, com a marca de 3min02seg143. A prata ficou com a Eslováquia, e o bronze, com a República Tcheca. Foi a primeira vez na história dos Jogos Olímpicos que o Brasil foi representado no K4.
Antes, no C2-200m, na quarta e quinta-feira, Gilvan e Edson Silva, participaram das eliminatórias e da semifinal, mas não conseguiram um lugar na final A para disputar medalha. No entanto, na final B, ficaram em segundo lugar, e como o 10º melhor barco do mundo.