Se você perder o emprego hoje, por quantos meses viveria com o dinheiro guardado? Um ano? Um mês? Nenhum? Os educadores financeiros falam em seis meses. Mas eu diria que, com a dificuldade que está para voltar ao mercado de trabalho, seria bom que o dinheiro economizado fosse suficiente para segurar as pontas por mais tempo.
E mais: ter dinheiro para poder pagar um curso de qualificação, de mudança de profissão ou mesmo para se manter em contato com outras pessoas. É o que chamamos de reserva financeira. Com ela, lidamos com mais tranquilidade com imprevistos de emprego, saúde e vários outros.
O ideal mesmo seria que essa reserva financeira fosse algo separado dos investimentos para o longo prazo, como a aposentadoria. Seria um dinheiro para emergências, depositado em um aplicação de onde podemos sacar facilmente. E sem risco de ter prejuízo, como pagamento de multas ou pegar uma época de desvalorização, como pode ocorrer com ações na Bolsa de Valores.
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O site Guia Bolsa sugere a seguinte divisão:
- A cada R$ 1 mil que você ganha:
- R$ 500 vão para gastos essenciais, como transporte e moradia.
- R$ 150 vão para prioridades financeiras. Se tiver dívidas, pagar. Se não, fazer a reserva financeira.
- R$ 350 para gastos que não são essenciais, mas que permitam que você aproveite a vida.
E disciplina. Isso é essencial.