Na terceira noite de protestos repudiando a violência policial contra os negros nos Estados Unidos, ocorreram pelo menos 198 prisões de manifestantes nas cidades de Nova York, Chicago, St. Paul, em Minnesota, e Baton Rouge, na Louisiana. As informações são da CNN.
Em St. Paul, cerca de 50 pessoas foram detidas, e outras 20 foram apreendidas em Nova York.
"Quem será o próximo?", "Cuidado, racismo", "Não atirem", "Basta", "Sem justiça, sem paz", afirmavam alguns cartazes exibidos pelos manifestantes.
Outros recordavam Philando Castile, morto na quarta-feira em Minessota, e Alton Sterling, que faleceu um dia antes na Louisiana. Os dois foram mortos em ações policiais.
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Outro nome adicionado à lista foi o de Derlawn Small, 37 anos, morto no início da semana por um policial que não estava em serviço e com o qual ele teve uma discussão por um incidente de trânsito. O policial era negro, segundo o jornal The New York Post.
Um sobrinho da vítima compareceu à manifestação em Nova York e pediu às pessoas que caminhassem em silêncio.
Passeatas em todo país
O movimento Black Lives Matter, que promove manifestações em todo o país, exige o fim da violência e não o aumento.
Centenas de pessoas voltaram a se reunir em Nova York no sábado, pela terceira noite consecutiva, para repudiar a violência policial contra os negros e recordar Alton Sterling e Philando Castile, os dois homens mortos por policiais na Louisiana e em Minnesota, ações que iniciaram os protestos.
Atos similares aconteceram em diversas cidades. Os promotores convocaram as passeatas com o lema "O fim da semana da raiva".
Em Phoenix, Arizona, a polícia dispersou os manifestantes que atiravam pedras. E em Rochester, Nova York, 74 pessoas foram detidas por um protesto nas ruas.
Mas em todas as localidades, de Atlanta a Houston, Nova Orleans, Detroit ou Baltimore, as manifestações foram pacíficas.
bd/fp