Salas vazias, quando deveria ter aula. Crianças em casa – ou na rua –, quando tinham de estar no colégio. A violência em Porto Alegre não faz só vítimas. Cria uma rotina de medo e agonia que tira parte da alegria de quem ainda deveria cultivar a esperança no futuro. "Tiro, porrada e bomba" invadiram o cotidiano de quem antes temia matemática e português. Esse é o clima na Escola Estadual Erico Verissimo, no bairro Jardim Carvalho, que, se não está isolada nessa guerra urbana, transformou-se em bandeira do que não é aceitável numa sociedade moderna. Para conhecer a nova rotina do colégio – que na quarta-feira adotou turnos de apenas duas horas e já fechou as portas três vezes em nove dias –, Zero Hora acompanhou um dia no local.
Guerra urbana
"Tiro, porrada e bomba": a rotina na escola sitiada pelo tráfico na Capital
ZH acompanhou um dia na Escola Estadual Erico Verissimo, bairro Jardim Carvalho, que desde quarta-feira adotou turnos de apenas duas horas
Caetanno Freitas
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