Os primeiros policiais militares a chegar no local do atropelamento de um casal no Parcão afirmaram, nesta terça-feira, que viram, de longe, a fuga do motorista do Audi. Em depoimento à polícia, os dois reforçaram que priorizaram o atendimento das duas vítimas e que não conseguiram ir atrás do empresário Thiago Brentano, 39 anos, apontado como o condutor do carro.
– Eles confirmaram que viram o motorista fugindo. Foram os primeiros a chegar ao local, minutos depois, em uma viatura – afirmou o delegado Carlo Butarelli, responsável pelo caso, que deve ter inquérito concluído até o fim desta semana.
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Segundo Butarelli, os PMs disseram que chegaram a dar voz de prisão ao carona do Audi, o corretor de imóveis Diego Pereira Rodrigues, 34 anos. Em seguida, perceberam que ele não era o motorista do carro.
Um taxista que viu o Audi e o Camaro iniciarem a disputa de um racha na Avenida 24 de outubro, pouco antes do fato, também prestará depoimento nesta terça-feira. O delegado Butarelli ainda aguarda o resultado da perícia que irá comprovar a velocidade que o Audi estava no momento da colisão com o táxi para reforçar a tese da disputa.
Brentano deve ser ouvido nesta quarta-feira à tarde pela polícia. Desta vez, a tendência é que o motorista dê sua versão ao delegado Butarelli, já que permaneceu calado na primeira oportunidade, por orientação do advogado Jader Marques. O depoimento foi solicitado pelo próprio defensor.
*Zero Hora