A presidente usou o Twitter para fazer um balanço das ações do governo para as mulheres e parabenizá-las pelo Dia Internacional, celebrado nesta terça-feira. "Meu abraço carinhoso a todas as brasileiras que lutam diariamente para criar seus filhos, para ter uma profissão, para se afirmar como pessoa e construir um país mais igual e mais justo", escreveu a presidente.
Dilma destacou que "nos últimos 13 anos" o governo tem tido "como prioridade a questão de gênero e a garantia dos direitos das mulheres" e lembrou que há um ano foi sancionada a Lei do Feminicídio, que tornou crime hediondo o assassinato de mulheres em decorrência de violência doméstica ou discriminação de gênero.
A presidente disse ainda que é preciso "consolidar conquistas e ampliar direitos" e destacou que é necessário "tolerância zero" à violência contra as mulheres. Dilma também destacou a Casa da Mulher Brasileira, como espaço de acolhimento e serviços às vítimas de violência.
"A #LeiMariaDaPenha, marco da luta contra a violência que recai sobre a mulher, é reconhecida internacionalmente. Temos que consolidar conquistas e ampliar direitos", escreveu Dilma. "Rumo a uma cidadania plena, #MaisOportunidadesÀsMulheresBrasileiras".
Sem pronunciamento
Dilma optou por não fazer pronunciamento em rede nacional de rádio e TV devido aos panelaços após pronunciamentos do governo ou do PT. No ano passado, Dilma usou o pronunciamento em rede nacional pela data para fazer uma longa defesa ao ajuste fiscal e pedir "paciência" e "compreensão" dos brasileiros porque, segundo ela, a atual situação era "passageira".
Em 2015, durante os 16 minutos da fala da presidente nesta data, foram registrados protestos - como panelaços e buzinaços - em diversas cidades do País. Esse tipo de manifestação se tornou recorrente em programas políticos partidários do PT.
De 2012 a 2015, Dilma usou a cadeia de rádio nacional de rádio e TV para celebrar a data todos os anos. Somente em 2011, o primeiro ano de seu mandato, não houve pronunciamento nacional. A data caiu no Carnaval e a presidente optou por publicar apenas uma nota.
*Estadão Conteúdo