O processo de reflutuação do barco Cisne Branco, símbolo de Porto Alegre que afundou durante a tempestade da última sexta-feira, foi interrompido no final da tarde desta terça. Apesar do avanço no trabalho, em que metade da embarcação ficou à tona, não foi possível desvirá-la. Conforme a proprietária do barco, Adriane Hilbig, uma segunda balsa será utilizada nesta quarta-feira para auxiliar no processo.
Até então, a expectativa era de que no final da tarde de hoje fosse possível concluir o trabalho. Entretanto, por conta do peso da embarcação e do risco de ela se partir, foi necessário paralisar a atividade.
Leia mais
Maior número de amarrações é estratégia para tentar desvirar Cisne Branco
CEEE contabiliza prejuízo de R$ 3,5 milhões devido à tempestade
Conheça a história de leitores de ZH a bordo do barco Cisne Branco
– Ficamos com receio de que o barco só subisse e não virasse. Com isso, ele poderia se partir e perderíamos todo o avanço que já conseguimos.
Na manhã de quarta-feira, a segunda balsa receberá amarrações para que o processo tenha continuidade, utilizando a mesma tática já adotada. Durante a terça-feira, pelo menos 20 pessoas trabalharam no Cais Mauá de forma contínua para colocar o Cisne Branco novamente em flutuação. O processo foi iniciado no sábado.
– Eu espero conseguir resolver isso amanhã (quarta-feira). É um processo muito demorado, delicado e desgastante. Mas tem que ser feito do jeito certo – diz Adriane.