Um monomotor desapareceu três minutos depois de decolar da pista 14 do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, na manhã desta segunda-feira. Destroços da aeronave foram encontradas próximas a Ilha do Campeche, na região Sul da cidade.
O monomotor TBM7, de prefixo PP-LIG, decolou às 5h20min do aeroporto em direção a Ji-Paraná, em Rondônia - a 3 mil km da Capital catarinense. Quando estava a seis milhas (9,6 quilômetros) do Hercílio Luz, ele perdeu a comunicação com a torre de controle. A Base da Aeronáutica acionou o Corpo de Bombeiros às 5h30min.
Segundo o Capitão Ferreira, do Helicóptero Arcanjo, manchas de combustível e destroços da carcaça vermelha e branca foram avistadas durante sobrevoos por volta das 7h. Ao todo, 12 bombeiros participam das buscas em uma área de cerca de 50 m² na parte leste da Ilha. Ainda segundo o capitão, as buscas estão concentradas embaixo da mancha de combustível.
Mergulhadores dos bombeiros do Grupo de Busca e Salvamento (GBS) dos Bombeiros também participam das buscas por desaparecidos a cerca de 26 metros de profundidade. Informações iniciais apontam que duas pessoas estavam a bordo, o proprietário da aeronave e um piloto. O dono da aeronave é o empresário Robson Guimarães e o piloto Marlon Neves.
Quatro militares da Marinha também participam das buscas na região a bordo de uma embarcação de salvamento:
– Estamos focando nossa atenção na parte leste da Ilha do Campeche, que é onde encontramos alguns destroços que condizem com os do monomotor. A prioridade, no momento, é encontrar os desparecidos. Mas até agora só encontramos uma mochila, que não possuía nenhuma identificação – afirma o comandante Juarez Mello, da Marinha.
A mochila, assim como pedaço dos destroços, foram resgatados em uma rede de um pescador de 48 anos. Ainda no amanhecer, ele estava pescando próximo ao local quando verificou os destroços e acionou os bombeiros.
De acordo com o centro de comunicação social da Força Aérea Brasileira (FAB), as investigações das causas do acidente serão realizadas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronauticos (Seripa 5), locado em Canoas, no Rio Grande do Sul. Uma equipe já está em deslocamento para Florianópolis para as primeiras análises. Ainda de acordo com a FAB, não há tempo máximo para a conclusão do relatório.
Segundo a assessoria da Infraero, o tempo estava chuvoso na Capital, mas não apresentava condições extremas que impossibilitariam um voo.
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