"Eles sempre procuraram um motivo para me xingar. Me davam coice, me chamavam de mentiroso, riam de mim. Por isso, eu não gosto de ir na aula e comemoro quando chegam as férias.". Esse é um relato triste e doloroso de um estudante do 5º ano de uma escola particular de Santa Maria, que, nos últimos 5 anos, ou seja, metade de sua vida, foi vítima de bullying. Ele não quer voltar para escola. E, assim como ele, muitas crianças enxergam, na volta às aulas, a obrigação de conviver diariamente com a humilhação. Mas, desde 9 de fevereiro, é lei: as instituições não podem permitir que esse tipo de violência ocorra em um espaço que deve ser de aprendizado e recreação.
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Para frear o bullying
Lei prevê que escolas promovam campanhas educativas para evitar o bullying
Confira o que as maiores instituições de Santa Maria está fazendo para se adequar à legislação
Mariana Fontana
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