Antes do encontro que tem ainda nesta segunda-feira com líderes da base no Senado, a presidente Dilma Rousseff usou a maior parte da primeira reunião de coordenação do ano, com a presença de diversos ministros, para tratar das pautas de votação previstas na Câmara e no Senado. A reunião durou cerca de duas horas.
Ainda nesta segunda-feira, Dilma receberá os senadores e, na terça-feira pela manhã, está previsto um encontro com os líderes da Câmara. O ministro da Secretaria de Comunicação, Edinho Silva, afirmou que o governo quer alinhar os trabalhos com a volta efetiva dos parlamentares do recesso nesta semana.
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O Palácio do Planalto aposta na aprovação da agenda econômica no Congresso este ano para superar a crise pela qual passa o país e sepultar de vez qualquer tentativa de impeachment da presidente. A primeira reunião de coordenação do ano aconteceu sem a presença do vice-presidente Michel Temer, que está viajando em campanha para tentar garantir sua reeleição a presidência do PMDB.
Participaram do encontro, além de Edinho, os ministros Nelson Barbosa (Fazenda); Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo); José Eduardo Cardozo (Justiça); Gilberto Kassab (Cidades); Gilberto Occhi (Integração Nacional); George Hilton (Esporte); Marcelo Castro (Saúde); Eduardo Braga (Minas e Energia); André Figueiredo (Comunicações); Aldo Rebelo (Defesa); e Antônio Carlos Rodrigues (Transportes). Também estiveram presentes os líderes do governo no Senado, José Pimentel (PT-CE), e na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
Saída de Castro
Questionado sobre uma possível saída de Marcelo Castro da pasta da Saúde, Edinho afirmou que "não tem nada disso". Aliados do atual líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), dizem que já está certa a licença de Castro do cargo do Ministério da Saúde para votar em Picciani na disputa pela liderança da bancada do partido na Casa. O ministro, no entanto, disse na manhã desta segunda-feira que "não há nenhuma definição" sobre o assunto.
