Dezenas de funcionários da Robertshaw, unidade de Caxias do Sul, participaram nesta segunda-feira pela manhã de uma assembleia organizada pelo Sindicato do Metalúrgicos. Eles foram orientados a pegar seus pertences e informados dos próximos passos. A direção da empresa confirmou o encerramento das atividades na cidade na última quinta-feira.
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O presidente do Sindicato, Assis Melo, se reúne nesta terça-feira, em Brasília, com os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, e da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera, para entender as causas da transferência da Unidade de Caxias para Manaus. Segundo Assis, o governo federal também tem culpa nesse processo.
- Se a empresa mudou para Manaus é porque teve incentivos fiscais. O governo não pode prejudicar um estado para beneficiar outro - destaca.
Na quarta-feira, um novo encontro com os trabalhadores vai esclarecer a posição de Brasília e deve começar o encaminhamento das rescisões com benefícios para os 450 funcionários da Robertshaw.
No último final de semana várias lideranças políticas se manifestaram sobre o fechamento da empresa, mas dificilmente a posição da empresa será revertida. A porta voz da Robertshaw, Kecy Cecatto, garante a decisão é irreversível.
Crise
Após fechamento da Robertshaw Caxias, funcionários buscam seus pertences
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos vai nesta segunda-feira a Brasília para uma nova tentativa de reverter a situação
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