As autoridades judiciais de Los Angeles decidiram não processar o ator Bill Cosby por supostas agressões sexuais contra duas mulheres. Com relação ao primeiro caso, ocorrido em 1965, o gabinete do promotor determinou que o delito prescreveu. No segundo, de 2008, o motivo é a falta de provas.
A decisão foi adotada uma semana depois do comparecimento de Cosby em um tribunal da Pensilvânia, onde foi indiciado por uma terceira agressão sexual com "circunstâncias agravantes" por fatos ocorridos em 2004. A mulher que denunciou o ator nesse caso trabalhava na Universidade de Temple e afirmou que o crime aconteceu na casa dele.
No primeiro caso, Cosby, de 78 anos, foi acusado de ter forçado em 1965 uma adolescente de 17 anos a manter relações sexuais com ele. No segundo, uma moça chamada Chloe Goins acusou-o de ter sido agredida na casa da revista Playboy, em 2008, quando ela tinha 18 anos.
Cosby, que foi umas das figuras mais populares da televisão de seu país, já acusado de agressão sexual por cerca de 50 mulheres, mas sempre negou os ocorridos. Muitas denúncias não podem ser levadas à Justiça por já terem prescrito.
O criador do programa na televisão The Cosby Show, que durante muito tempo ostentou a imagem de pai ideal, decidiu processar algumas de suas acusadoras e reivindica uma indenização por danos morais e prejuízos.
* Zero Hora com AFP