O corregedor da Assembleia Legislativa, deputado Marlon Santos (PSD), se diz impressionado com a quantidade de situações que estão sendo criadas por quem acusa e por quem defende o deputado Mário Jardel (PSD) em relação a suspeitas investigadas pelo Ministério Público na Operação Gol Contra.
No começo da tarde desta terça-feira, Marlon notificou o escritório de Amadeu Weinmann, que defende Jardel, sobre a situação da advogada Vitória Lacerda Winck, que está participando da defesa do deputado junto ao escritório.
Na segunda-feira, Vitória foi nomeada chefe de gabinete de líder, com lotação na coordenadoria da bancada do PSD. Na manhã desta terça-feira, a advogada acompanhou parte da varredura feita pelo Setor de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública. Só mais tarde, a corregedoria descobriu que ela não estava lá na condição de representante da defesa, mas sim como funcionária do PSD. A nomeação dela consta do Diário Oficial da Assembleia de segunda-feira.
- Fico aborrecido com situações assim. Já mandei ela sair de lá, não poderia estar lá. Além disso, o pai dela gravou parte da audiência da comissão de ética na semana passada, que era sigilosa, e divulgou no facebook - criticou o corregedor.
O escritório de Weinmann explicou.
- Vitória não é funcionária do nosso escritório, apenas está atuando na defesa do deputado. Agora, ela está assumindo a assessoria jurídica do gabinete, do deputado - disse Rejane Weinmann.