A Justiça de Jaguarão condenou seis policiais militares e um comparsa por tortura. O crime ocorreu em 7 de setembro de 2014. Conforme as investigações do Ministério Público, os PMs torturaram cinco vítimas, uma delas adolescente, para que informassem quem tinha sido o responsável pelo furto à residência de dois policiais. A tortura ocorria na chácara de um deles, que ficou conhecida como "Chácara da Porrada".
Rodrigo de Freitas Neumann foi condenado a sete anos e um mês de prisão, Edison Fernandes Pinto, a cinco anos e seis meses, Everton Radde, a cinco anos e sete meses, Osni Silva Freitas, a cinco anos e sete meses, e Iara Luiza Vitória, a cinco anos e seis meses. Todos deverão cumprir a pena em regime fechado. Eles também foram condenados à perda do cargo público e não podem ingressar no serviço público pelo dobro do período de condenação (exceto Júlio César e Osni Freitas, por já estarem aposentados).
O comparsa do grupo, Fabiano Miranda, foi condenado a três anos e seis meses em regime aberto.